Cartão de Visitas A Reforma Reformadores Impactos Reconhecimento
 

A Reforma Protestante trouxe para o século XVI mudanças não apenas na área religiosa, mas também nas áreas política, econômica e social; transformando um mundo ocidental que vivia sob o domínio da Igreja Católica Romana, que exercia o seu poder e práticas como se ainda estivesse na era medieval, para um desenvolvimento em todas as áreas da sociedade, inclusive na conquista das liberdades religiosa, de pensamento e de expressão.  Conforme destaca Backer (1971, p. 376):

A Reforma Religiosa nasce e é orquestrada como um movimento contrário às ações e práticas da Igreja Católica Romana, no que diz respeito à política, economia e sociedade. É ela que dita todas as regras sociais e de produção. O Direito Canônico representado pela cúpula Papal sobrepõe-se aos Estados e seus governantes. Sua capacidade de concentração de bens e propriedades inibe o crescimento dos Estados e das demais castas sociais. O órgão de controle e opressão usado pela Igreja Católica Romana são os Tribunais da Santa Inquisição que aterroriza, persegui,  assassina e excomunga aqueles que discordam da hegemonia clerical.  Pessoas até então perfeitamente inseridas nas sociedades locais são identificadas como hereges e obrigadas a abandonar seus ideais questionadores acerca da distribuição de riquezas e poder ou arder nas fogueiras em praças públicas.” (BECKER, Idel. Pequena História da Civilização Ocidental. 5ª Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971)

Iniciaremos nosso estudo pelas principais mudanças e conquistas do século XVI até os dias atuais; e para tanto, escolhemos uma das mais importantes conquistas sociais: a EDUCAÇÂO, e em decorrência dessa, a erradicação do analfabetismo na Europa e sua difusão em todo mundo ocidental.

Começaremos abordando a evolução da educação na Alemanha e sua difusão para toda a Europa, para então, iniciarmos o estudo da educação no Brasil, que em pleno século XIX, tinha uma sociedade composta por maioria de brasileiros analfabetos.

 

OS PROTESTANTES E O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NA EUROPA

Martinho Lutero, além das críticas que apresentou em prol de uma reforma na Igreja Católica Romana da época, também fez propostas para uma reforma na educação, apresentando uma nova organização em relação a currículos, métodos, professores, formas de financiamento e manutenção das escolas. Ainda atentou para que esta escola, fosse mantida pelas autoridades públicas e não mais pela Igreja; sendo sua freqüência obrigatória, para qual apelava aos pais e às autoridades.

Lutero não somente atinge a Igreja Católica com suas críticas, mas influencia a educação quando produz a reestruturação no sistema de ensino alemão, inaugurando uma escola moderna. A idéia da escola pública e para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental, médio e superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero. (FERRARI, 2005, P. 30-32)

Juntamente com o professor Felipe Melanchthon, contribui significativamente para a extensão do direito à educação, principalmente em sua proposta de criação de escolas elementares, além da reorganização dos colégios secundários e da universidade, enfatizando a ação do Estado como responsável pela educação escolar. (EDUCAÇÃO E PESQUISA, São Paulo, v.33, n.1, p. 163-183, janeiro/abril. 2007)

Em 1518 Lutero conhece Filipe Melanchthon, amigo este que o teria acompanhado nas fases da Reforma Religiosa e  ajudado como consultor na tradução do grego nas passagens Bíblicas.

É Melanchthon o responsável por introduzir na Universidade os estudos sobre os clássicos gregos e latinos, uma nova forma de ensinar muito diferente de ensinar da escolástica. Ruy Nunes (1980) afirma que

(...) restaurou-se a aliança da reforma com o humanismo graças ao talento e o esforço de Melanchthon que tornou a Universidade de Wittenberg a mais popular da Germânia e facho iluminante de humanismo e teologia. (pág. 64)

No ensino elementar, Lourenzo Luzuriaga (1959-1963) destaca Joannes Bugenhagen (1485-1558) como colaborador de Lutero e responsável pela inspiração de uma série de ordenações municipais no norte da Alemanha onde ele, em processo de reorganização das Igrejas da região, estabelece diversos preceitos sobre a educação pública. Em todos esses estatutos religiosos, de diferentes cidades do norte da Alemanha,

(...) se recomenda e ordena a criação de escolas, ao ponto de haver chamado Bugenhagen de pai da escola primária pública alemã, embora também predominasse nele a consideração escolástica.

(LUZURIAGA, 1959, p.08)

Lutero reivindica novos métodos no processo educativo, opondo-se ao antigo sistema escolar baseado em punições físicas e pressões psicológicas que causavam sofrimento aos alunos, ou seja, a educação que havia recebido na educação familiar e escolar.

(...) quando a disciplina é aplicada com maior rigor e tem algum resultado, o máximo que se alcança é um comportamento forçado ou de respeito; no mais continuam sendo as mesmas toras, que não tem conhecimento nem nesta nem naquela área, não sabem responder nem ajudar ninguém. (Martinho Lutero)

A educação era questão de extrema importância para Lutero, em uma de suas cartas ao Prefeito e aos Conselheiros alemães ele escreve:

(...) será dever dos prefeitos e conselheiros ter o  maior cuidado com os jovens. Pois dado que a felicidade, honra e vida da cidade,  estão entregues em suas mãos, eles seriam considerados covardes diante de Deus e do mundo caso não buscassem dia e noite, com todo o seu poder, o bem estar e progresso da cidade. (LUTERO apud MAYER, 1976, P. 250 – 251).

Entretanto, um dos maiores educadores dentro da pedagogia protestante do século XVII será Jan Amos Komensky, mais conhecido como Comenius. Nascido em 1592 é o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores. Criou uma nova estrutura na educação baseada na formação de uma figura que se encaixasse nos moldes e padrões do bom cristão. Pregava que o ensino deveria abranger tudo de uma maneira geral e deveria ser oferecido a todas as pessoas, como Por exemplo, as meninas e os portadores de deficiências mentais. Ele inova com a utilização de objetos e experimentos para poder exemplificar a matéria para que o aluno tenha noção real do que está aprendendo (denominada realia); apresenta a escola mista e o primeiro livro ilustrado.

Outro nome dentro da pedagogia protestante, mas agora no século XVIII é Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827). Se utilizando de suas crenças e de seus valores, idealizou e difundiu um ensino mais humano baseado no amor e na afetividade, transformando o sistema educacional. Ele aplicou a educação integral e aboliu o sistema de provas notas, castigos e recompensas, transformando a instituição em algo construtor de saber e laços afetivos. “A disciplina exterior, na escola de Pestalozzi, era substituída pelo cultivo da disciplina interior, essencial à moral protestante”. (ARCE apud FERRARI, 2004).

 

NO BRASIL

Primeiramente, vamos analisar o desenvolvimento educacional existente na colônia brasileira. O modelo educacional católico se estabelece por meio dos padres jesuítas em 1549, que fundam a primeira escola brasileira em Salvador. Esses membros da Companhia de Jesus propagavam a fé católica e a educação, sendo os responsáveis pela catequização dos indígenas.

Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante 200 e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as suas colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, Primeiro Ministro de Portugal de 1750 a 1777.

No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casa da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional (BELLO, 1998).

As famílias aristocratas que queriam que seus filhos progredissem nos estudos, enviavam-lhes  a Europa em busca de uma educação de qualidade. No Brasil em pleno século XVIII, não havia universidades, enquanto, outras colônias latino Americanas, já possuíam, um exemplo disso são a Cidade do México (México) e Lima (Peru).

Apesar de já existirem núcleos educacionais, como o Colégio Pedro II, originário do seminário dos órfãos de São Pedro criado por Frei Guadalupe em 1739, se transformando em escola em 1837, quando os protestantes chegaram aqui, e apesar da criação do Colégio Pedro II ter sido uma tentativa de evolução do sistema educacional brasileiro, as escolas não alcançavam a todos da sociedade.

Fato é que em 1900, em pleno século XX, a maioria da sociedade brasileira era composta por 75% brasileiros analfabetos. Beatriz Elias em seu livro – Inovação Americana na educação do Brasil, relata que as escolas brasileiras eram:

“ Extremamente precárias, funcionavam em prédios adaptados e, muitas vezes, na residência do professor. As classes, com outros alunos de diferentes idades e graus de conhecimento e em número excessivo, eram atendidas por apenas um professor, em geral não habilitado a ministrar aulas. O currículo adotado não ia além das primeiras letras, noções de gramática portuguesa, um pouco de aritmética, além de aulas avulsas de francês e latim”. (ELIAS, 2005, p.82)

A Importância das Escolas Bíblicas Dominicais na Educação Brasileira

As escolas dominicais fundadas pelos protestantes foram muito importantes para a difusão da educação. A primeira escola dominical foi criada em 1855 em Petrópolis  juntamente com a Igreja Evangélica Brasileira em Petrópolis, pelo pastor evangelista e médico Robert Kalley e sua esposa Sarah. Enquanto ensinavam os fundamentos bíblicos usavam princípios pedagógicos inovadores.  Além de ensinar a palavra de Deus, iniciaram classes de alfabetização para os fiéis que freqüentavam a igreja. O corpo de membros da igreja era formado pelas camadas populares e por poucos membros da classe media baixa.

Outro aspecto que merece destaque na educação é a importância da doutrina calvinista, que afirma que o homem é fruto do meio em que vive e a melhor forma de construir bons cristãos era modificar esse meio através de investimentos humanos, financeiros e culturais. A educação seria o meio de transformação “a educação acabaria por transformar a sociedade para melhor e inseri-la no corpus christianum”. (MENDONÇA, Velasques Filho, 1990, p.32)

O primeiro missionário presbiteriano chega ao Brasil em 1859, esse homem é Ashbel Green Simonton. Criou a primeira escola e seminário Presbiterianos, também, criou o primeiro jornal protestante que se chamava Imprensa Evangélica (1864-1892). Tudo isso sem se abster dos valores cristãos e de suas propostas de evangelização, que eram: a santidade da Igreja deveria ser mantida no testemunho de cada crente; seria preciso  inundar o Brasil de Bíblias, livros e folhetos;  cada crente deveria comunicar o Evangelho a outra pessoa; e a criação de escolas para os filhos dos crentes.  (CÉSAR, 2000, P.89)

As Escolas Confessionais Protestantes

Os imigrantes Luteranos em suas comunidades e paróquias isoladas (1824-1886) deram origens a muitas comunidades protestantes bem como a centenas de escolas comunitárias, aplicando seus valores éticos no trabalho, morais, culturais, com ênfase na educação e na valorização da Igreja.  Como no Brasil ainda não era permitido local de culto com aspecto de Igreja, as comunidades construíram escolas, usando-as também como local para cultos. Assim as comunidades de fé e as sociedades escolares andaram de mãos dadas. Nesse processo todo, contribuíram decisivamente para um desenvolvimento equilibrado da economia do nosso país.

A primeira escola confessional protestante no Brasil aparece em 1870, que é a Escola Americana de origem Presbiteriana. A de origem Metodista surge em 1881 com o Colégio Piracicabano.

Com a chegada do missionário presbiteriano George Chamberlain, que teve contato direto com as obras de Simonton, nasce em 1870 a Escola América no Bairro da Luz em São Paulo, que em princípio funcionava na casa do missionário e de sua esposa. Essa escola era fundamentada na pedagogia confessional Norte Americana e era frequentada por pessoas de todas as classes soiais, inclusive, os filhos dos escravos. Apresentava classes mistas com meninos e meninas e uma nova pedagogia recebendo elogios do próprio Imperador D. Pedro II, que a visitou em 1876, mesmo sem poder reconhecê-la por fazer parte de uma doutrina contrária a Igreja Católica. (O SONHO, 1998)

Devido a fundação da Escola América, o advogado americano denominado John Theron Mackenzie resolveu investir financeiramente nessa instituição e mesmo depois de sua morte, deixa uma herança a fim de que essa crescesse e pudesse abrigar um curso superior de engenharia, curso esse que foi inaugurado em 1896, tornando-se a Mackenzie College, Hoje Universidade Presbiteriana Mackenzie. (MACKENZIE)

A primeira escola metodista surge no Brasil em 1881 em Piracicaba e tinha a sua frente na direção a missionária Martha H. Watts, que fazia parte Woman’s  Missionary Society da Igreja Metodista do Sul dos Estados Unidos. Essa missionária chegou ao país a pedido feito pelos irmãos Prudente de Moraes e Manoel de Moraes a um pastor metodista, que “requisitasse uma educadora metodista para abrir uma escola de pedagogia inovadora, de modo a fazer frente à educação retrógada das escolas da época do Império”. (MESQUITA, 2001, p.10-11)

O colégio Piracicabano trouxe inovações na estrutura física e novos conceitos e práticas pedagógicas, com nos mostra Beatriz Elias:

Prédios próprios, com arquitetura que os distinguia pelas salas amplas e construídas especificamente para o ensino. As classes eram mistas. As carteiras de estudante passaram a ser individuais. Havia salas especiais para música, geografia, com imensa quantidade de mapas, cartazes com esqueleto do corpo humano, pesos e medidas para o ensino do sistema métrico, microscópicos. E, já no colégio Piracicabano, as disciplinas eram latim, português, inglês, francês, gramática, caligrafia, aritmética, matemática, álgebra, geometria, astronomia, cosmografia, geografia, história universal, história do Brasil, história sagrada, literatura, botânica, física, química, zoologia, mineralogia, desenho, música, piano, costura, bordado e ginástica. (ELIAS, 2005, p.82) 

Fato importante que deve ser destacado, é que essas contribuições financeiras, tanto para a fundação do Mackenzie College, quanto da Escola Metodista, foram somas significativas para investimentos educacionais no Brasil do século XIX, sendo que a contribuição da Women’s Missionary Society para a manutenção das escolas protestantes metodistas brasileiras em 1882, representou o equivalente a 5% do orçamento dedicado na educação do Estado de São Paulo. (ELIAS,2005, p.82)

Em 1887 é fundada a escola do Alto do Rio de Janeiro baseada no modelo metodista, entretanto, era uma escola mantida pela Igreja Batista. Devido a um surto de febre amarela, essa escola transferiu sua sede para Petrópolis; e foi nessa cidade que este colégio se fundiu com o Colégio Americano, surgindo então, o Colégio Bennet, que volta para o Rio de Janeiro onde foi fundado oficialmente em 1921. (MUSEU)

O primeiro jardim de infância também foi fundado  por protestantes americanos, destacando-se entre esses os metodistas. O primeiro jardim de infância foi fundado no Rio de Janeiro pelo médico e educador Dr. Joaquim José de Menezes Vieira, foi a uma instituição privada denominada Colégio Meneses Vieira (1875-1887). Em São Paulo em 1877 surgiu o Jardim de infância na Escola Americana, fundada por protestantes Batistas norte-americanos.

Conclusão

Após a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o número de Colégios Protestantes cresceu consideravelmente. Associado a criação de um Estado laico e ao estímulo de um novo método pedagógico trazido para o Brasil, graças as ideologias protestantes, as camadas mais pobres tiveram a oportunidade de se elevar culturalmente, e assim, estar mais preparadas para a vida, devido ao processo educacional das escolas de confissão protestante em solo brasileiro.

Um bom exemplo para ratificarmos a importância dos países protestantes na difusão da educação e da erradicação do analfabetismo, é a comparação entre os índices de analfabetismo  entre os países protestantes e os católicos em pleno fim do século XIX.

Nos países de maioria protestante, graças ao incentivo à leitura da Bíblia, os índices de analfabetismo eram ainda mais reduzidos. Em 1864 a taxa de analfabetismo na Cidade de Colônia (Alemanha) era de apenas 0,8%, em Berlim era de apenas 0,3%. A taxa brasileira de analfabetismo só encontrava semelhança com os países Portugal e Espanha, onde em 1870 a população espanhola era composta de 75% de analfabetos. http://www.ethos.org.br/uniethos/Documents/alfabetismofuncional.pdf) 

 

 Fontes:

ELIAS, N. Sobre a sociogênese do Estado. In: processo civilizador: formação do Estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. V.10, n.1

 LUTERO, Criador da educação moderna em:                                                                                                           

HTTP://www.revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/autor-conceito-educacao-util-423139.shtml

HTTP://www.ethos.org.br/uniethos/Documents/alfabetismofuncional.pdf

 LUTERO, M. Aos conselhos de todas as cidades da Alemanha para que criem e mantenham escolas cristãs (1524). In: Martinho Lutero: obras selecionadas. São Leopoldo: Comissão Interluterana de Literatura. 1995, v. 5, p.299-325.

BELLO, José Luiz de Paiva. Período jesuístico. In: pedagogia em foco, História da educação no Brasil. 1998. Disponível em HTTP://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb02.htm#texto>. Acesso:9 nov. 2005.

ELIAS, Beatriz Vicenti. Inovação americana na educação do Brasil. Nossa história, São Paulo, n.23, p.81-83, set. 2005.

FERRARI, Márcio. Maertinho Lutero o criador do conceito da educação útil. Nova Escols, São Paulo, n. 187, p.30-32, Nov. 2005.

MACKENZIE, John T. In Centro Histórico Mackenzie. Personalidades. Disponível em: HTTP://www.mackenzie.com.br/dhtm/ch2/história/personalidades. Acesso em 7 dez. 2005.

MENDONÇA, Antônio Gouvêa; VELASQUES FILHO. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1990.

MUSEU DA REPÚBLICA. República on line. Centro de Referências da História Republicana Brasileira. Disponível em: HTTP://www.republicaonline.org.br/reponlinenav/>. Acesso: 7 dez. 2005.

GARRIDO, Stella. A educação confessional protestante no Brasil. Rio de Janeiro. 2005. Pedagogia em foco. Rio de Janeiro, ago.2006. Disponível em:  HTTP://pedagogiaemfoco.pro.br/heb13.htm. acesso em dia mês ano

LUZURIAGA, L. A educação religiosa reformada. In: História da Educação e da Pedagogia . São Paulo: nacional, 1963, p. 108 – 124.

NUNES, R. A. da C. História da Educação e do Renascimento. São Paulo: EPU, 1980

_________ Evolução da instituição escolar. In: Estrutura e funcionamento da educação básica – leituras: São Paulo: Pioneira, 1998. P.45- 55

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